Formação inicial de educadores ambientais: desafios, limites e avanços

Autores

  • Ivo DICKMANN educador.ivo@unochapeco.edu.br
    Unochapecó
  • Larissa HENRIQUE larissahenrique@unochapeco.edu.br
    Unochapecó

DOI:

10.29286/rep.v26i63.3722

Palavras-chave:

Formação Inicial. Licenciaturas. Educadores Ambientais. Paulo Freire.

Resumo

Este artigo propõe compreender como a temática socioambiental está inserida no processo de formação inicial de educadores nas licenciaturas da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó). Opta-se metodologicamente pela pesquisa documental e análise de conteúdo das sínteses dos PPCs das licenciaturas, a partir da escolha de unidades de registro relacionadas à dimensão ambiental. Construiu-se um quadro sinótico sobre a temática ambiental nos currículos, com centralidade no curso de Ciências Biológicas, tendo nas outras licenciaturas uma presença esporádica, pontual e acrítica. A pesquisa se referencia na educação ambiental freiriana, que está embasada nas contribuições de Paulo Freire para a Educação Ambiental.

 

Palavras-chave: Formação Inicial. Licenciaturas. Educadores Ambientais. Paulo Freire.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ivo DICKMANN, Unochapecó

Graduado em Filosofia, mestre e doutor em educação. Professor Titular do Mestrado em Educação da Unochapecó. Com dissertação e tese sobre as contribuições de Paulo Freire para a Educação Ambiental.

Larissa HENRIQUE, Unochapecó

Graduanda em Pedagogia, bolsista PIBIC-UNIEDU, Art. 171, no projeto Educação Ambiental e Formação de Educadores.

Referências

ARROYO, M. Os movimentos sociais e a construção de outros currículos. Educar em Revista, Curitiba, n. 55, p. 47-68, jan./mar., 2015.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2009.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução n. 2 de 15 de junho de 2012. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental. Presidente em exercício: Paschoal Laércio Armonia. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 15 jun. 2012, n. 116, Sec. 1, p. 70.

_____. Conselho Nacional de Educação. Resolução n. 2 de 1º de julho de 2015. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada. Gilberto Gonçalves Garcia. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 02 jul. 2015, n. 1, Sec. 1, p. 8-12.

CARVALHO, I. C. M. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2008.

_____. O sujeito ecológico: a formação de novas identidades culturais e a escola. In: PERNAMBUCO, M. M.; PAIVA, I. A. (Orgs.). Práticas coletivas na escola. Campinas: Mercado de Letras; Natal: UFRN, 2013. p. 115-124.

CELLARD, A. A análise documental. In. POUPART, J. A pesquisa qualitativa: enfoques epistemológicos e metodológicos. 3. ed. Petrópolis, Vozes, 2012.

DIAS, G. F. Educação Ambiental: princípios e práticas. 8 ed. São Paulo: Gaia, 2003.

DICKMANN, I. A formação de educadores ambientais: contribuições de Paulo Freire. 2015. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Paraná, Curitiba. 2015.

_____; HENRIQUE, L. A formação de educadores ambientais nas licenciaturas da Unochapecó. SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIAS PARA O MEIO AMBIENTE, 5., 2016. Bento Gonçalves. Anais... Universidade de Caxias do Sul, 2016.

FESTOZO, M. B; TOZONI-REIS, M. F. C. Ambientalização curricular no Ensino Superior: problematizando a formação de educadores ambientais. In: TOZONI-REIS, M. F. C.; MAIA, J. S. S. (Orgs.). Educação Ambiental à várias mãos: educação escola, currículo e políticas públicas. Araraquara: Junqueira & Marin, 2014.

FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. 17 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.

_____. Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: UNESP, 2000.

_____. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2011.

GADOTTI, M. Pedagogia da terra. 6 ed. São Paulo: Peirópolis, 2009.

GODOY, A. S. Pesquisa qualitativa: tipos fundamentais. Revista de Administração em empresas, São Paulo, v. 35, n. 3, maio/jun. 1995.

GUERRA, A. F. S.; FIGUEIREDO, M. L. Caminhos e desafios para a ambientalização curricular nas universidades: panorama, reflexões e caminhos da tessitura do programa Univali Sustentável. In: RUSCHEINSKY et al. (Orgs.). Ambientalização nas instituições de educação superior no Brasil: caminhos trilhados, desafios e possibilidades. São Carlos: EESC/USP, 2014.

GUERRA, A. F. S. (Org.). Ambientalização e sustentabilidade nas universidades: subsídios, reflexões e aprendizagens. Itajaí: Univali, 2015.

LEFF, E. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. Petrópolis: Vozes, 2001.

_____. Epistemologia ambiental. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

LIBÂNEO, J. C. A dimensão pedagógica da educação física: questões didáticas e epistemológicas. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE, XII., 2001, Caxambu, MG. Sociedade, ciência e ética: desafios para a educação física/ciências do esporte. Anais... Caxambu, MG: DN CBCE, Secretarias Estaduais de Minas Gerais e São Paulo, 2001.

LOPES, T. M.; ZANCUL, M. C. S. A temática ambiental nos cursos de licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Federal de São Carlos. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS, 8., 2011, dez. 05-09, Campinas. Anais… ABRAPEC: São Paulo, 2011.

LOUREIRO, C. F. B. Trajetória e fundamentos da educação ambiental. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2009.

MARCOMIN, F. E.; SILVA, A. D. V. A sustentabilidade no ensino superior brasileiro: alguns elementos a partir da prática de educação ambiental na Universidade. Revista Contraponto, n. 2, p. 104-117, maio/ago. 2009.

MARX, K. Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo: Martin Claret, 2004.

MORAES, R. Análise de conteúdo. Revista Educação, Porto Alegre, v. 22, n. 37, 1999.

MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 11 ed. São Paulo: Cortez; Brasília: UNESCO, 2006.

PIMENTEL. A. O método da análise documental: seu uso numa pesquisa historiográfica. Cadernos de pesquisa, São Paulo, n. 114, p. 179-195, novembro. 2001.

REIGOTA, M. A. S. Cidadania e Educação Ambiental. Psicologia & Sociedade, v. 20, edição especial, p. 61-69, 2008.

SÁ-SILVA, J. R.; ALMEIDA, C. D.; GUINDANI, J. F. Pesquisa documental: pistas teóricas e metodológicas. Revista Brasileira de História & Ciências Sociais, Ano 1, n. 1, julho. 2009.

SOUZA, V. M. Para o mercado ou para a cidadania? A educação ambiental nas instituições públicas de ensino superior do Brasil. Revista Brasileira de Educação, v. 21 n. 64, 2016.

TEIXEIRA, C.; TORALES, M. A. A questão ambiental e a formação de professores para a educação básica: um olhar sobre as licenciaturas. Educar em Revista, Curitiba, v. especial, n. 3, p. 127-144, 2014.

VALDANHA NETO, D.; KAWASAKI, C. S. “Meio ambiente” é um tema transversal nos documentos curriculares do Ensino Fundamental? Camine, Franca, v. 5, n.1, jan./jun. 2013.

_____; _____. A temática ambiental em documentos curriculares nacionais do Ensino Médio. Revista Ensaio, Belo Horizonte, v. 12, n. 2, maio/ago. 2015.

Downloads

Publicado

2017-09-02

Como Citar

DICKMANN, I.; HENRIQUE, L. Formação inicial de educadores ambientais: desafios, limites e avanços. Revista de Educação Pública, [S. l.], v. 26, n. 63, p. 839–853, 2017. DOI: 10.29286/rep.v26i63.3722. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/educacaopublica/article/view/3722. Acesso em: 19 abr. 2024.