DETERMINANTES DA INFORMALIDADE E DESEMPREGO NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE
DOI:
https://doi.org/10.19093/res10557Palabras clave:
Mercado de trabalho, Informalidade, Desemprego, RMR.Resumen
Diante da importância de compreender melhor o mercado de trabalho, o presente estudo avalia o comportamento dos determinantes da informalidade e desemprego através de um modelo econométrico que estima as chances de um individuo encontrar-se em tal status de emprego, modelo Probit. Os determinantes que apresentaram o maior impacto no sentido de reduzir as chances de pertencerem ao setor informal ou estarem desempregados foram: escolaridade, idade, estado civil, posição no domicílio e raça, além de uma composição de vizinhança adotada no estudo. Visando realizar uma comparação entre os gêneros, estima também as equações separadas por gêneros. Dentre as diferenças encontradas, a principal foi que, embora o impacto da educação sobre a probabilidade estudada tenha sido o mais importante dentre os fatores analisados para ambos os gêneros, ele se mostrou mais marcante entre as mulheres.
Referencias
BALSADI, O. Características do emprego rural no Estado de São Paulo nos anos 90. Campinas: Unicamp, 2000 (dissertação de mestrado).
BRAGA, Thaiz Silveira. “O setor informal e as formas de participação na produção”: os casos das Regiões Metropolitanas de Salvador e Recife. Anais, 2016, 1-23.
CARNEIRO, F.G.; HENLEY, A. Modelling formal vs. informal employment and earnings: micro-econometric evidence for Brazil. Encontro Nacional de Economia. Anais. ANPEC, 2001.
CIRINO, Jader Fernandes; DE LIMA, João Eustáquio. Determinantes da participação feminina no mercado de trabalho: uma comparação entre os sexos e entre os mercados das regiões metropolitanas de Belo Horizonte e Salvador. Revista Econômica do Nordeste, 2011, 42.1: 165-182.
CRANE, R. (2007) “Is There a Quiet Revolution in Women’s Travel? Revisiting the Gender Gap in Commuting”, Journal of the American Planning Association, Summer 2007, 73: 298-316.
DALBERTO, C.R. Formalidade vs. Informalidade no mercado de trabalho brasileiro: uma investigação dos diferenciais de rendimento. Viçosa, MG: UFV, 2014. 87 f. Dissertação (Mestrado em Economia) – Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal de Viçosa. Viçosa, 2014
DUARTE, Leandro Batista; CIRINO, Jader Fernandes; SETTE, Ana Beatriz Pereira. DIFERENCIAL DE SALÁRIOS NO MERCADO FORMAL/INFORMAL PARA AS REGIÕES METROPOLITANAS DO NORDESTE. Revista Econômica do Nordeste, 2018, 49.1: 9-24.
DUJARDIN, C., SELOD, H. AND THOMAS, I. (2008) Residential segregation and unemployment: the case of Brussels, Urban Studies, 45, pp. 89–113.
FERNANDES, R. Mercado de trabalho não-regulamentado: participação relativa e diferenciais de salários. Pesquisa e Planejamento Econômico, v.26, n. 3, p. 417-442, 1996.
GOBILLON, L. AND SELOD, H. (2006). Ségrégation résidentielle, accessibilité aux emplois et chômage: le cas de l’Ile de France. Working Paper No. 0605, Laboratoire d’Economie Appliquée, INRA, Paris.
GREENE, W. Econometric analysis. 5th ed. New York: Prentice Hall, 2003. 1026 p.
HAIR, J. F., et al. Análise multivariada de dados. Trad. Adonai S. Sant’Anna e Anselmo C. Neto. 5 ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.
HOFFMANN, R.; LEONE, E. T. Participação da mulher no mercado de trabalho e desigualdade da renda domiciliar per capita no Brasil: 1981-2002. Nova Economia, Belo Horizonte, n.14, 2004.
IBGE. Censo Demográfico 2010. Notas Técnicas. Rio de Janeiro, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2010. IBGE. Censo Demográfico 2010, Microdados da Amostra de Domicílios. Rio de Janeiro, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2010.
IBGE. Censo Demográfico 2010, Microdados da Amostra de Pessoas. Rio de Janeiro, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2010.
JOHNSTON, R. J., JONES, K., BURGESS, S. et al. (2004) Scale, factor analyses, and neighborhood effects, Geographical Analysis, 36(4), pp. 350–368.
LAVINAS, L.; AMARAL, M. R.; BARROS, F. Evolução do desemprego feminino nas áreas metropolitanas. Texto para Discussão: IPEA, Rio de Janeiro, n.756, 2000.
LEE B. SONG; MACDONALD J. F. (2003). Determinants of commuting time and distance for Seoul Residents: The impact of family status on the commuting of women. Urban Studies, Vol. 40, No. 7, 1283-1302,
MACHADO, A.F.; OLIVEIRA, A.M.H.C.; ANTIGO, M. Evolução do diferencial de rendimentos entre setor formal e informal no Brasil: o papel das características não observadas. Revista de Economia Contemporânea, v. 12, n. 2, p. 355-388, 2008.
MENEZES-FILHO, N.A.; MENDES, M.; ALMEIDA, E.S. O diferencial de salários formal-informal no Brasil: segmentação ou viés de seleção? Revista Brasileira de Economia, v. 58, n. 2, p. 235-248, 2004.
O’REGAN, K. M. QUIGLEY, J. M. (1996) Spatial effects upon employment outcomes: the case of New Jersey teenagers, New England Economic Review, May/June, pp. 41–58.
PIANTO, MARIA E. TANNURI; AND PIANTO, DONALD M.: “Informal Employment in Brazil – A Choice at the Top and Segmentation at the Bottom: A Quantile Regression Approach”, Texto para discussão nº 236. Brasília, agosto de 2002.
PICCHETTI, P.; CHAHAD, J. P. A evolução da taxa de desemprego estrutural no Brasil: uma análise entre regiões e características dos trabalhadores. In: ENCONTRO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA, 31., João Pessoa, 2003. Anais eletrônicos... João Pessoa, 2003.
WOOLDRIDGE, J. M. Econometric analysis of cross-section and panel data.Cambridge: The MIT Press, 2002. 735 p.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Cómo citar
Licencia
Autores que publican en esta revista están de acuerdo con los siguientes termos:
- Autores mantienen derechos autorales y conceden a la revista el derecho de publicarla primero, con el artículo simultáneamente licenciado bajo la Atribución de Licensia Creative Commons, que permite compartir el trabajo con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
- Autores tienen autorización para asumir contratos adicionales simultáneamente, para distribución no-exclusiva de la versión del artículo publicada en esta revista (ex.: para publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
- Autores tienen permiso y son incentivados a publicar y distribuir su trabajo online (ex.: en repositorios institucionales o en sus propias páginas personales) a cualquiera momento antes o durante el proceso editorial, dado que eso puede generar cambios productivos, además de aumentar el impacto y la citación del trabajo publicado.