"ARE PEOPLE READY TO BE LED BY BLACK COACHES?"
THE ABSENCE OF BLACK INDIVIDUALS IN THE COACHING STAFFS
DOI:
https://doi.org/10.51283/rc.29.e19323Keywords:
Technical Staff, Black Coaches, Gaúcho Football, RacismAbstract
This article investigates the presence of Black people on the coaching staffs of the 2024 men's Campeonato Gaúcho and analyzes excerpts from interviews with Black coaches. At the start of the 2024 Campeonato Gaúcho, 18% of the coaching staffs were Black, a percentage that dropped to 16% after dismissals. By analyzing the interview excerpts through an intersectional lens, we identified challenges and barriers that limit representation: socioeconomic (high training costs, lack of financial support, and the need to balance work and study), educational attainment (poor basic education, school dropout rates, and limited access to higher education), and racism (systemic discrimination, stereotypes, and lack of opportunities). The results indicate the need for affirmative action policies to increase the inclusion of Black people in management positions in football, in addition to financial and educational support. The study contributes to the debate on racial inequality in Brazilian football and suggests paths for change.
References
CARTA CAPITAL. Com Bolsonaro, há uma “autorização” para o racismo, diz Roger Machado. 28 de abril de 2022. Disponível em: <https://www.cartacapital.com.br/politica/com-bolsonaro-ha-uma-autorizacao-para-o-racismo-diz-roger-machado/>. Acesso em: 19 jul. 2024.
CECONELLO, Douglas. Globo Esporte. O exemplo de Roger Machado e o dedo na ferida do racismo à brasileira. 29 de abril de 2022. Disponível em: <https://ge.globo.com/blogs/meia-encarnada/post/2022/04/29/o-exemplo-de-roger-machado-e-o-dedo-na-ferida-do-racismo-a-brasileira.ghtml>. Acesso em: 24 jul. 2024.
COLLINS, Patricia Hill. Interseccionalidade. São Paulo: Boitempo, 2020.
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL (CBF). Licença C – Treinador de Futebol. [2024?]. Disponível em: <https://cbfacademy.com.br/escola-tecnica/licenca-c-treinador-de-futebol/>. Acesso em 12 de jul. de 2024.
COUTINHO, André Augustin et al. Panorama das desigualdades de raça/cor no Rio Grande do Sul: relatório técnico. Porto Alegre, RS: Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão, 2021. Disponível em: <https://dee.rs.gov.br/upload/arquivos/202111/18175612-relatorio-tecnico-dee-panorama-das-desigualdades-de-raca-cor-no-rio-grande-do-sul.pdf>. Acesso em: 24 jul. 2024.
EXTRA. Mulheres ganham 22,4% a menos que os homens no Rio Grande do Sul. 25 de março de 2024. Disponível em: <https://www.extraclasse.org.br/economia/2024/03/mulheres-ganham-224-a-menos-que-os-homens-no-rio-grande-do-sul/#:~:text=25%2C2%25. Acesso em: 24 jul. 2024.
GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo afro-latino-americano. Rio de Janeiro: Zahar, 2020.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil. Estudos e pesquisas: informação demográfica e socioeconômica, n. 41, 2019.
KANTER, Rosabeth Moss. Men and women of the corporation. 2. ed. Nova York, USA: Basic Books, 1993.
KYRILLOS, Gabriela M. Uma análise crítica sobre os antecedentes da interseccionalidade. Revista estudos feministas, v. 28, n. 1, p. 1-12, 2020.
LIMA, Rodolfo. Moïse Kabagambe: o que Lélia Gonzales nos ensina sobre o mito da democracia racial. 3 de fev. de 2022. Disponível em: <https://dialogosdosul.operamundi.uol.com.br/moise-kabagambe-o-que-lelia-gonzales-nos-ensina-sobre-o-mito-da-democracia-racial/>. Acesso em: 11 de jun. de 2024.
MADUREIRA, Thiago. Futebol Nacional. Protagonistas em campo, negros são relegados dos cargos de gestão de clubes da Série A; veja levantamento. 25 de abril de 2019. Disponível em: <https://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/futebol-nacional/2019/04/25/noticia_futebol_nacional,580597/protagonistas-em-campo-negros-sao-excluidos-dos-cargos-de-gestao.shtml>. Acesso em: 10 de jun. de 2024.
O DIA. Sucesso no Carioca, técnico do Nova Iguaçu não pode treinar clubes das Séries A e B; entenda. 09 de abril de 2024. Disponível em: <https://odia.ig.com.br/esporte/2024/04/6824549-sucesso-no-carioca-tecnico-do-nova-iguacu-nao-pode-treinar-clubes-das-series-a-e-b-entenda.html>. Acesso em: 24 jul. 2024.
OBSERVATÓRIO RACIAL DO FUTEBOL. Dos 52 clubes finalistas em Estaduais, apenas 7 possuem técnicos negros. 5 de abril de 2024. Disponível em: <https://observatorioracialfutebol.com.br/dos-52-clubes-finalistas-em-estaduais-apenas-5-possuem-tecnicos-negros/>. Acesso em: 24 jul. 2024.
PIRES, Breiller. ‘Me desculpe, você é preto’: técnicos reclamam de racismo. 09 de abril de 2013. Disponível em: <https://www.geledes.org.br/me-desculpe-voce-e-preto-tecnicos-reclamam-de-racismo/>. Acesso em 25 de jun. de 2024.
SOUSA, Bruno. The Intercept Brasil. “Negar e silenciar é confirmar o racismo”. 13 de nov. de 2019. Disponível em: https://www.intercept.com.br/2019/11/13/entrevista-negar-e-silenciar-e-confirmar-o-racismo-diz-roger-machado/. Acesso em: 24 jul. 2024.
Downloads
Published
Issue
Section
How to Cite
License
Copyright (c) 2025 Corpoconsciência

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
-
A Revista Corpoconsciência da Universidade Federal de Mato Grosso está licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional. Baseado no trabalho disponível em https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/index.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).